sexta-feira, 29 de setembro de 2017

China exige produção de carros elétricos

Governo chinês pressiona montadoras para fabricação de veículos com nova matriz energética - Estado deverá instituir novas diretrizes compulsórias em 2019. 

O governo da China está adotando medidas severas para a produção de carros movidos a energia elétrica - a partir de 2019, como informa o portal Deutsche Welle em artigo publicado ontem, dia 28, todas as fabricantes que tenham vendas anuais superiores a 30.000 carros deverão produzir veículos elétricos em uma cota equivalente a ao menos 10% da frota comercializada.

A decisão reforça discussão ao redor do globo sobre a necessidade de substituição da matriz energética dos chamados combustíveis fósseis (entre os subprodutos destes estão a gasolina e o diesel) pela energia elétrica. Alguns governos, incluindo da França e do Reino Unido, já indicam que adotarão pressão similar contra as montadoras. Grandes companhias, como a BMW e a Tesla, já desenvolvem carros elétricos de grande eficiência.

O veículo Deutsche Welle acrescenta que a cota de produção de elétricos deverá subir para 12% das frotas comercializadas, a partir de 2020. A decisão original do governo seria a instituição de uma cota de 8% em 2018, mas devido a pedidos das montadoras por mais tempo de adaptação às novas exigências, foi determinado que o início dos regulamentos só ocorrerá em 2019. Caso as montadoras falhem em cumprir suas cotas de produção de veículos elétricos, penalidades severas poderão ser aplicadas pelo Estado, incluindo a proibição de vendas de carros movidos a combustíveis fósseis em território chinês.

Mais sobre o tema - matéria do canal Journeyman Pictures sobre a campanha pela fabricação de carros elétricos e a nova política ambiental na China:

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Controle da Rolling Stone está à venda

Uma das maiores revistas de música e comentário político dos Estados Unidos será vendida pela companhia detentora, a Wenner Media

Conforme notícia publicada ontem no site oficial da rede de comunicação britânica BBC, a Rolling Stone - uma das principais revistas de música e polemismo político dos Estados Unidos - será vendida por sua companhia detentora. A venda do controle da publicação reconhecida internacionalmente ocorre porque, conforme o entendimento dos proprietários, o ambiente de negócios está mais difícil e o comportamento dos consumidores mudou, desfavoravelmente para a organização.

A reportagem da BBC destaca que um dos principais problemas que levam à venda da Rolling Stone é a tendência das leituras em plataformas digitais, como os sites de notícias. O novo comportamento dos consumidores americanos e de outros países traz um "ambiente de mercado mais severo", que prejudica as operações da Rolling Stone. O fenômeno afeta outras gigantes da imprensa, nos Estados Unidos e no resto do mundo.

Um grande exemplo de outra publicação que sofre com perda de leitores é o New York Times - o veículo, conforme o periódico Fortune, perdeu, no último trimestre de 2016, 20% de sua receita proveniente de publicidade impressa. O instituto Pew Research Center informa que os jornais impressos dos EUA estão no 28º ano consecutivo de perda de leitores, atingindo níveis totais de circulação equivalentes aos do ano de 1945.

A reportagem da BBC informa que a decisão de venda da Rolling Stone foi "estratégica" e que o propósito é transformar a revista em um "veículo multi-plataforma", com maior ênfase em publicações na internet. Todavia, a Wenner Media ainda não estaria em negociação direta com qualquer comprador específico.

Mais sobre o tema - reportagem sobre a venda da Rolling Stone, publicada pelo canal Wochit Entertainment, no Youtube:

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Nova rival da Uber se expande na Europa

Concorrente promete conquistar público ocidental com preços mais competitivos do que os da empresa resposável pela revolução nos transportes

A Uber venceu a disputa pelos consumidores com preços mais baixos do que o serviço convencional de taxi, e com a proposta de oferecer uma fonte de renda alternativa para muitas pessoas. Agora, na Europa Ocidental, uma concorrente da Uber pretende derrotar a gigante com a mesma estratégia - conforme reportagem publicada hoje no site da rede de comunicação norte-americana CNBC, a Taxify, empresa estoniana, oferece preços mais baixos e remuneração melhor aos motoristas, através da cobrança de uma comissão menor.

De acordo com o artigo, a empresa lançará suas operações hoje, em Londres. Aplicando a estratégia de preço de penetração, a Taxify irá oferecer corridas 50% mais baratas - o objetivo é tomar parte do mercado consumidor da Uber, promovendo a "lealdade" de alguns dos passageiros iniciais. Para a CNBC, a companhia pretende "manter os preços em patamar mais baixo, cobrando uma comissão permanente de 15%, menor do que a usada pela maioria das empresas do setor, que trabalham com valores entre os 25 e 35%". A abordagem é similar à aplicada pelo Uber na conquista do segmento.

O CEO da companhia, Markus Villig, de acordo com o veículo de comunicação, acredita que a comissão baixa também será muito mais interessante para os motoristas. Ele argumenta que o valor é bom o suficiente para garantir a "sustentação econômica do negócio, gerando até mesmo um lucro significativo na maioria dos mercados". A Taxify foi criada em agosto de 2013, quando seu CEO, Villig, tinha apenas 19 anos - desde então, o serviço alcançou 19 países na Europa Central e Oriental, bem como algumas nações africanas, e é usado por cerca de 2,5 milhões de pessoas.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Euronews, do Youtube, sobre a nova concorrente do Uber:

domingo, 3 de setembro de 2017

Elon Musk - "Model 3 terá a melhor segurança"

Em vídeo disponibilizado no canal oficial da Tesla Motors, no Youtube, o inventor, empresário da tecnologia e proprietário da companhia, Elon Musk, discutiu características do modelo mais novo da montadora, o Model 3 - de acordo com Musk, o carro não apenas possui características marcantes da organização, como o design, o conforto e a ênfase no uso da eletricidade, como também será um dos mais fortes do mercado, no que diz respeito à segurança. O Model 3 promoveu o recente impulso de valorização das ações da Tesla, não apenas por prometer alcançar um segmento mais amplo do público, mas também por possibilitar à empresa a venda de atualizações, nos sistemas do carro.

Musk afirma que um dos maiores desafios na engenharia do Model 3 foi a tentativa de transpor o estilo de para-brisas ampliados, bem como as dimensões relativamente reduzidas do veículo, para o novo desenho, mantendo o conforto e a sensação de espaço. O inventor afirma que alguns de seus veículos anteriores "dão a incrível sensação de estar pilotando um helicóptero" - e esse padrão teria sido alcançado com o novo produto.

Ao mesmo tempo, de acordo com o proprietário da Tesla, o modelo foi desenhado para ter um processo de fabricação fácil, superando o processo adotado nos veículos anteriores da companhia. O carro foi "projetado para ser leve, fácil e ao alcance dos consumidores". Não obstante, Elon Musk destaca a performance do Model 3 na segurança: o inventor compara, em vídeos mostrados simultaneamente, como se sai o novo carro e um veículo projetado pela marca considerada a mais segura, no mercado automobilístico da América do Norte. Ele afirma: "o carro considerado até hoje 'o mais seguro do mercado' se tornou o 2º colocado. É óbvio, qual dos dois vocês prefeririam, em uma colisão".

Com uma sucessão de inovações que vão dos carros elétricos mais eficientes do mercado, considerados luxuosos e de design esportivo, a sistemas de condução autônoma (sem necessidade de motorista), a Tesla conseguiu alcançar o posto de montadora mais valorizada do mercado dos Estados Unidos, mesmo com uma concorrência feroz. Investidores entendem o Model 3 como um acréscimo significativo ao portfólio da companhia do homem que é chamado de "o Tony Stark - o homem de ferro - do mundo real".

Veja na íntegra - Elon Musk fala sobre as características do Model 3, no lançamento do novo modelo da Tesla:

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