terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Desemprego fechou 2016 em taxa de 12%

Conforme notícia divulgada pela rádio Jovem Pan, o índice de desemprego do Brasil em 2016 ficou em 12%, no último trimestre - o dado representa que há pelo menos 12,3 milhões de desempregados no país. A informação reflete a gravidade da crise econômica e de endividamento pela qual a nação passa, todavia, analistas afirmam que a situação do país poderá melhorar nos próximos anos.

O veículo de comunicação ressalta que mais de um milhão de vagas de trabalho formais foram cortadas, o que indica que não há apenas desemprego, mas uma piora significativa da qualidade dos empregos - mais trabalhadores buscam fontes alternativas de renda, sem quaisquer garantias fornecidas pelos contratos de trabalho formais. A situação econômica também apresenta dificuldades até para os trabalhadores informais, em decorrência da piora generalizada no nível de renda da maior parte do mercado consumidor.

A reportagem informa que há dificuldades de atuação econômica em diversos campos, inclusive para as pessoas que decidem tentar o empreendedorismo - o veículo ressalta que há expectativa de aumento do desemprego, antes do fim da crise. A taxa de desemprego do Brasil poderá, antes que a crise seja superada, alcançar os 13%. O primeiro semestre do ano, segundo o informe, possui atividade econômica fraca, e a indústria nacional ainda está sofrendo perdas significativas, como consequência da competição entre produtores nacionais e companhias estrangeiras que produzem a custos mais baixos. 

Para a Rádio, todavia, o ritmo das demissões foi reduzido - ainda que haja perda de postos de trabalho no comércio, na indústria e em outros setores, há menos cortes de pessoal por período, o que significa que o país pode já ter passado pelos mais intensos períodos da crise. O site Investing informa que, de acordo com o banco Credit Suisse, poderá haver diminuição do desemprego. O economista Alexandre Schwartsman afirmou em entrevista para o jornal Correio Braziliense, em matéria publicada em 2016, que há possibilidade de diminuição do indicador para níveis menores que 10%, caso a economia demonstre recuperação ao longo dos próximos trimestres.

Veja na íntegra a matéria da rádio Jovem Pan sobre o nível de desemprego no Brasil:

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Uber passa a cobrar taxa fixa em viagens

O aplicativo de transporte particular Uber passou a cobrar uma taxa fixa de R$0,75 por viagem – o acréscimo no valor das tarifas, conforme notícia veiculada pelo site da revista Exame, tem o objetivo de financiar investimentos da empresa em segurança dos usuários. Em cidades como o Rio de Janeiro, o aplicativo já havia estabelecido uma tarifa mínima de aproximadamente oito reais – a esse valor, agora serão acrescentados os setenta e cinco centavos

A revista Exame informa que “o acréscimo tem o objetivo de suprir investimentos em segurança para usuários e motoristas” e que a mudança serve para “manter o crescimento saudável da plataforma”. Conforme o portal Zero Hora, o aplicativo de transporte particular possui mais de quatro milhões de usuários ativos no Brasil, e já conta com uma equipe de mais de 50 mil motoristas. O recurso está disponível em 27 cidades do país, e é um sucesso no exterior, tanto na América do Norte – com mais de 15 milhões de usuários nos Estados Unidos – quanto na Europa, onde está presente em países como o Reino Unido, Espanha e Holanda.

O Uber já pratica um sistema de cobrança diferenciada de taxas em situações específicas – em horários nos quais há poucos motoristas disponíveis e grande procura por viagens, o preço por quilômetros pode ficar um pouco mais caro. O software também cobra uma taxa adicional de usuários que cancelam viagens após decorridos cinco minutos de uma solicitação – todavia, o cancelamento imediato não provoca o aumento no preço. Cidades como São Paulo também possuem uma tarifa um pouco mais elevada, em decorrência de uma taxa municipal sobre o aplicativo.

Apesar de críticas do sistema convencional de transportes particulares e de grande pressão feita por profissionais que trabalham como taxistas, o Uber conseguiu se consolidar como uma das principais alternativas de transporte nos grandes centros urbanos brasileiros. Mesmo com os aumentos nos preços, o software ainda é visto como uma opção mais barata do que o táxi, e outras características admiradas pelo público no novo concorrente são a possibilidade de qualificar os motoristas conforme a excelência do serviço prestado e as gratuidades oferecidas nas viagens, como água e guloseimas.

Mais sobre o tema - vídeo publicado pelo canal NT Jornalismo sobre o crescimento do aplicativo Uber:

sábado, 7 de janeiro de 2017

Inflação na União Europeia é a maior desde 2013

De acordo com notícia publicada no último dia 4 pelo site da rede de televisão norte-americana CNBC, a inflação na zona do Euro é a maior desde setembro de 2013 - o dado pode ser consequência de altas nos preços de energia e combustíveis. Os preços dos combustíveis que levam ao aumento nos índices gerais de preços na região foram infuenciados pela decisão dos países produtores de petróleo de redução na produção da commodity, efetivada pela OPEP no final de 2016.

Conforme a CNBC, "os preços ao consumidor atingiram níveis que não eram vistos há quatro anos, com um aumento de 1,1% em dezembro do ano passado. O dado a respeito do aumento nos preços foi publicado pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). O relatório indica que o aumento considerável nos preços ocorreu em decorrência de aumentos nos preços da energia". O aumento apresentou uma diferença significativa em relação ao registrado no mês de novembro, quando o Eurostat estimava que a inflação anual, em 2016, seria de 0,6%. O site jornalístico acrescenta que a nova informação preocupa os gestores do Banco Central Europeu a respeito da estabilidade dos preços para a população.

O site Euronews informa que o aumento na inflação pode gerar críticas importantes à política de expansão monetária praticada pela União Europeia. O veículo de comunicação também aponta o aumento nos preços da energia como a principal razão para  aumento geral nos preços na região - a inflação chegou a 2,5% neste campo, com destaque para os aumentos nos preços do petróleo.

Para o site jornalístico britânico Express, o aumento expressivo na inflação pode levar a conflitos entre os gestores do Banco Central Europeu e o governo alemão, que entende o aumento do custo de vida da população da maior economia da Zona do Euro como um problema grave. Integrantes do governo da Alemanha entendem a política monetária praticada pelo bloco como irresponsável e incapaz de resolver os problemas de cada um dos países-membros, que são diferentes em natureza e escala. A atual política do BCE é vista como de "injeção descontrolada de moeda", que, na atual situação de aumento de preços da energia, favorece quadros mais severos de inflação.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Euronews Business sobre a inflação europeia:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

China consegue aumento na produção de açúcar

Conforme notícia divulgada pela agência Reuters e pela revista brasileira Exame, a China conseguiu produzir mais de 2,3 milhões de toneladas de açúcar - o dado, conforme a reportagem, é uma conquista expressiva para a economia do gigante asiático. A China já a o país com a maior produção mundial de arroz, trigo e com a segunda maior produção de milho e trigo sarraceno, mas também se destaca como a maior potência nos cultivos de tomate, cebola, alface e de frutas como a maçã e as pêras. No momento, a nação é a terceira maior produtora de açúcar - o Brasil se destaca como o maior exportador dessa commodity.

A reportagem da Reuters informa que os dados foram fornecidos pelo governo chinês, que assegura que até dezembro de 2016 "a produção de açúcar alcançou mais de 2,3 milhões de toneladas". O aumento na produção de açúcar se deu com grande contribuição da área de Guangxi, no sul da China (área próxima ao Vietnã, com clima mais quente e propício à cultura da cana). A região produtora, ainda conforme a notícia, já é responsável por aproximadamente dois terços do volume total da exportação da commodity pela potência asiática. Em relação ao ano passado, a região de Guangxi obteve um aumento de 25% na produtividade. A incidência de chuvas durante o período também favoreceu o resultado obtivo no cultivo.

O artigo acrescenta que a produção de beterraba açucareira também poderá contribuir para o aumento na produção chinesa de açúcar - o texto informa que a cultura "deve ajudar a elevar a produção para cerca de 9,5 milhões de toneladas", o que representa um aumento expressivo em relação aos últimos resultados. A agência Reuters informou, em notícia divulgada no útimo dia 18 de setembro, que a potência asiática está investindo cerca de 450 bilhões de dólares em um esforço de modernização da agricultura - o gasto não tem por fim o aumento em gêneros de exportação, mas uma política de segurança alimentar conduzida por Pequim.

As políticas de melhorias na agricultura, conforme a Reuters, possuem, entre outras metas, a melhoria nas condições de vida no campo e a redução da pobreza. O governo afirma que o objetivo é "aprimorar a eficiência da indústria agrícola e garantir melhor renda para a população que vive em áreas rurais".

Mais sobre a agricultura chinesa - política de reformas estimula regulação mais liberal e facilita vendas de terras:

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